O vibrador da filha de Cláudia Raia! Mãe presenteou Sofia de 12 anos.
“Os brinquedos [sexuais] ajudam e muito. Hoje, os vibradores são brinquedos com prescrição médica. Tenho 17 vibradores em casa e quando a Sofia fez 12 anos, eu dei um vibrador para ela e disse: ‘Vá se investigar, vai saber do que você gosta’. Hoje é prescrição médica.”
Sem qualquer decoro e nivelando a boca e o anus, a atriz Cláudia Raia defecou com a língua no programa Goucha, transmitido por um canal de TV de Portugal. No parágrafo anterior consta a exata transcrição das fezes!
E o que ocorreu? Foi desinteligência, estupidez e imbecilidade? Sim, tudo isso e mais a vontade de aparecer que não poupou nem a filha de 12 anos, colocando em foco uma indicação médica. Nesse meio, pessoas esquecidas agem assim, ou seja, tentam aparecer de qualquer forma (está no ostracismo há muito tempo).
Em Cláudia, nem Jô Soares deu jeito, não servindo o relacionamento de 2 anos para conter a stupité (Os dois ficaram juntos de 1984 a 1986, tendo Jô finalizado o namoro). Acho mesmo que Cláudia é que deve ter ensinado Jô a sair da Raia. Duvidam?
Por óbvio que ninguém tem que se importar com a relação de Claudia Raia com o seu próprio prazer, sendo irrelevante o números de vibradores que possui ou o que faz para conseguir o ápice.
Aliás, ouço vozes propalando que o contexto foi didático e explicativo quanto a melhor forma das mulheres se relacionarem com o sexo. Se é assim, então Cláudia passaria de atriz a professora e aja corrida às lojas para compra de vibradores para você, que é mãe, dar para a sua filha de 12 anos ou para o seu filho (vamos acabar com discriminações e hipocrisias e colocar os meninos nessa seara).
Escuto Cláudia! “Minha fala foi tirada de contexto. Sempre incentivei o diálogo aberto com meus filhos sobre todos os assuntos, incluindo educação sexual, de forma respeitosa e apropriada para cada idade. Como mãe, minha prioridade sempre foi criar um ambiente de confiança e informação. No entanto, entendo que cada família tem sua própria forma de lidar com esses temas, e respeito isso”. Perceberam a profundidade dessa colocação de Cláudia e o ineditismo do método educacional?
Vejam só: os pais que querem criar com a sua filha ou com o seu filho, um ambiente de confiança e informação através do diálogo aberto e apropriado para cada idade, tem que se esforçar, tão somente, para comprar um vibrador. Imaginem: a família gozaria unida e a parir dos 12 anos! Tia Cláudia é um gênio!
Que ninguém duvide que no mundo de hoje os “ensinamentos de Cláudia” vão ser colocados em prática por inúmeras pessoas ou que mesmo sua filha ou filho, de 12 anos, poderá chegar em casa e expressar: “mãe, já comprei o meu vibrador”!
Antes que isso ocorra, rendo singela homenagem a lei e para tal transcrevo, respectivamente, os artigos 17 e 241-D, do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei Federal de nº 8.069, de 13 de julho de 1990).
“O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.” – Artigo 17 –
“Aliciar, assediar, instigar ou constranger, por qualquer meio de comunicação, criança, com o fim de com ela praticar ato libidinoso: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.” – Artigo 241-D –
Não é de hoje que Cláudia evacua pela boca. A novidade é que dessa vez o odor fétido atingiu a lei. Quem dera que usasse um dos 17 vibradores na boca para conter a língua e o dinheiro para dar livros de presente aos filhos.
O advogado Alex Ferreira Borralho escreve, todo sábado, sobre temas atuais no Jornal Pequeno, sendo este o artigo publicado no dia 1º.02.2025.