Desembargador José Joaquim detalha extorsão envolvendo Paulo Victor e Promotor de Justiça Zanony Passos Silva Filho
Ofício materializado em 18.12.2024 esclarece como Zanony agia para extorquir Paulo Vitor
Prestando informações nos autos do Mandado de Segurança de n° 0828000-84.2024.8.10.0000, impetrado pelo Ministério Público Estadual e que visa o desarquivamento de procedimento investigatório criminal conduzido pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Crimininosas, o desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos esclareceu ao desembargador Ricardo Tadeu Bugarin Dualibe (relator), como funcionava o esquema de extorsão que envolve Paulo Victor Melo Duarte (atual presidente da Câmara Municipal São Luís) e o Promotor de Justiça Zanony Passos Silva Filho.
Direito e Ordem transcreve parte das informações prestadas pelo mencionado desembargador, situando o subsequente contexto:
“Destacou-se, na decisão, que as investigações estavam maculadas desde o início, por conta de ilegalidade e elementos de extorsão promovida por membro do Ministério Público contra o paciente Paulo Victor Melo Duarte, onde apontado no corpo do voto, que o Promotor de Justiça Zanony Passos Silva Filho pediu fossem empregados parentes seus com o objetivo de fazer cessar as investigações. O paciente, temendo represálias, restou por efetivamente empregar familiares do membro do parquet, conseguindo dois empregos no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) mensais cada na assessoria do gabinete da presidência da Câmara, sendo empregados a Sra. Maria Dora Sanches Mendes e Mauro Henrique Chaves da Silva.
A impetração (HC 0827311-74.2023.8.10.0000), comprovou, também, a nomeação do Sr. Walter Pinheiro Rocha Filho, primo do Promotor de Justiça, conforme pode ser vista em através de trocas de mensagens entre o paciente e o membro do Ministério Público.
Nos autos (HC 0827311-74.2023.8.10.0000), também estavam apresentados os contracheques e recibo de pagamento de salário dos familiares e pessoas vinculadas ao Promotor, contratados a pedido deste, bem como dispostas as mensagens de celular trocadas entre ambos nessas negociações.”
Veja abaixo a íntegra do ofício do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos.
Referência: Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA).
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