A subversão do hino nacional brasileiro pela linguagem neutra.
Viralizou nas redes sociais nos últimos dias, um ato da campanha de Guilherme Boulos, que é candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo (SP), protagonizado na presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que a “cantora” Yurungai, utilizando a linguagem neutra, cantou o Hino Nacional propalando “des filhes deste solo és mãe gentil”, em vez de “dos filhos deste solo és mãe gentil”, e “verás que um filhe teu não foge a luta”, em vez de “verás que um filho teu não foge a luta”. Prudente externar em caráter informativo, que a linguagem neutra é defendida por amplos setores da militância de esquerda e do PSOL, partido de Boulos.
De pronto, a primeira conclusão a que chegamos é que resolveram mudar a letra do Hino Nacional. E quem resolveu alterar? A geração de “elus”, “amigues”, “amorade”, “todxs” e “todes”. Conhecem e sabem de onde vem? Lógico que sim!
Então vamos explicar para essa “galera”, que segundo a Constituição Federal (artigo 13) a língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil, que possui 04 Símbolos Nacionais: a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais e que a Lei de nº 5.700, de 1º.09.1971, dispõe sobre a forma e a apresentação dos mencionados símbolos, impondo uma série de exigências visando garantir e preservar sentimentos de patriotismo e respeito (artigo 30), tipificando como contravenção penal no artigo 35, a atitude de desrespeito na execução do Hino Nacional e sujeitando “o infrator à pena de multa de uma a quatro vezes o maior valor de referência vigente no País, elevada ao dobro nos casos de reincidência.”
Pois bem. Por vezes situei que estamos vivenciando um momento em que determinados grupos querem dominar o que falamos e depois passar ao domínio do que pensamos, até chegar a ditar o modo de agirmos, tudo em prol da “sociedade inclusiva”. Aliás, externo que todo mundo pode ser aquilo que quiser! Apenas existem muitos que não entram nessa “onda”, que, para não fugirmos do contexto do tema desse artigo, há muito vem lesionando a língua portuguesa, que já inclui o gênero neutro, chegando, agora, ao Hino Nacional.
Nesse cenário, além de validar o analfabetismo funcional, penso que a linguagem neutra se aproxima do que chamamos de gíria e que pertence a um determinado grupinho. Também acho que quem usa tal linguajar quer “lacrar” em cima da imposição de implantação da dita ideologia de gênero.
Agora me respondam: a “classe trabalhadora” se identifica com essa mania? Lógico que não! Isso é produto de puro intelectualismo barato e bizarro.
Na verdade, chego a pensar que por gostarem muito do humorista Mussum, que integrava o grupo humorístico “Os Trapalhões” (eu adorava), alguns querem oficializar a língua que ele falava, com muitos “cacildes”, “retardades” e “sem paciêncis”. Então, linguagem neutra é a linguagem do Mussum, sendo “ridicules”. E neste sábado bom mesmo é homenageá-lo com todas as honras, tomando uma “cachacis” ou um “choppis”, com “churrasquim de gatis” (expressões usadas por ele).