Kartismo maranhense vive dias de temor com o grande número de pipas com linhas com substancias cortantes. Cerol é a principal ameaça!

Vários pilotos já sofreram danos! Procurador-Geral de Justiça, Secretário de Segurança Pública e delegado foram acionados.
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Não é de hoje que os pilotos que praticam o kartismo no Kartódromo João Salem se deparam com o temor no exercício de suas atividades esportivas, isso em decorrência do crescimento significante do número de pipas com linhas de cerol e outra substancias cortantes que caem na pista e em todo o Complexo Esportivo do Castelão.
Em 2020 dois acidentes foram registrados em mencionado kartódromo, que é frequentado por um grande público, incluindo crianças.
A prática dessa brincadeira perigosa e que pode ser fatal, embora já tenha vários anos, se intensifica a partir do mês de julho, revelando a propagação de linhas chilena e com cerol naquela área, o que também provoca outra situação de perigo, que é a invasão da pista por pessoas que correm atrás dos papagaios que são lanceados. Esses atos, inclusive, já provocaram a paralisação de corridas oficiais, tendo ocorrido no dia 12.07.2025, nova situação de perigo para vários pilotos que treinavam no citado kartódromo, que correram riscos de lesões corporais graves.
A diretoria do kart maranhense, junto com os pilotos, já tomou providências no sentido de buscar fiscalização e atuação intensiva nesse local por parte das Polícias Militar e Civil e do Ministério Público Estadual e para isso foram acionados, oficialmente, o delegado responsável por esse local, o Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão e o Procurador-Geral de Justiça. Até o ajuizamento de ação civil pública foi requerido, isso visando a tomada de medidas educativas, preventivas, de fiscalização e de repressão para coibir a prática constante do delito ora em foco, que ocorre diariamente no Complexo Esportivo Canhoteiro ou Castelão, que fica no bairro Outeiro da Cruz, na capital do Estado do Maranhão.
Empinar Pipas é uma brincadeira saudável e muito divertida, praticada por integrantes de todas as faixas etárias (crianças, adolescentes, adultos e até idosos), mas quando isso ocorre com o emprego do cerol e outros materiais cortantes, deve ser combatida, pois coloca em risco a vida de pessoas e pode configurar o crime previsto no artigo 132, do Código Penal, com pena que varia entre 3 meses e um ano.
A implementação de ações de conscientização para coibir o uso de linhas cortantes utilizadas para empinar pipas e a presença durante o dia de policiais no mencionado complexo esportivo, poderiam constituir uma alternativa a ser colocada em prática de forma imediata.
Vale destacar que esse ato ilícito, ao que aparenta, conta com a omissão das autoridades, já que tal crime ocorre, como dito anteriormente, todos os dias em vários períodos e nada ocorre, podendo levar a configuração do delito de prevaricação descrito no artigo 319, do Código Penal, que prevê pena de detenção de três meses a um ano, e multa.
Importante mencionar que no Estado do Maranhão a Lei de nº 11.821, de 12 de setembro de 2022, que foi sancionada pelo governador do Estado (Carlos Brandão), proíbe a comercialização da substância constituída de vidro moído e cola (cerol), da linha encerada com quartzo moído, algodão e óxido de alumínio (linha chilena) e de qualquer outro produto utilizado nessa prática que contenha elementos cortantes.
O site está à disposição dos interessados para postagem de qualquer manifestação.
Referência: Alex Ferreira Borralho.
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