Direito e Ordem divulga a íntegra da petição em que Fernando Sarney pede o afastamento do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF)

Pedido traz informações de fato grave concernente a acordo celebrado.
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Fernando Sarney, que é vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a revogação do acordo homologado pela própria Corte, que acabou garantindo a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da mencionada entidade, isso com base na suspeita de fraude na assinatura de Antônio Carlos Nunes de Lima.
São 3 os argumentos utilizados por Fernando Sarney em seu pleito, sendo o primeiro um diagnóstico de neoplasia cerebral maligna, a qual acomete o coronel Nunes desde 2018, apontado como causa para o déficit cognitivo. Já o segundo é uma procuração pública, formalizada em 20 de junho de 2023, na qual Nunes abre mão da gerência de suas finanças sendo esse documento assinado um dia depois de um laudo que atesta o déficit cognitivo de Nunes e o terceiro ponto trata da perícia que questiona a veracidade da assinatura de Nunes no documento de homologação do acordo.
A petição, que foi protocolizada hoje (07.05.2025), finaliza da seguinte forma:
“Diante dos fundados indícios de simulação na celebração do acordo, que configura ofensa à ordem pública, impõe-se a sua imediata suspensão, com o chamamento do feito à ordem. Isto posto, requer o peticionário a Vossa Excelência:
I. Que suspenda imediatamente os efeitos do acordo ora impugnado por simulação de negócio jurídico, a qual se evidencia pelas provas robustas que demonstram a invalidade jurídica da assinatura do Sr. Antônio Carlos Nunes De Lima;
II. Que seja reconsiderada imediatamente a decisão cautelar de peça n. 96, dada a alteração do contexto fático desde sua concessão, a ausência de razões jurídicas para sua manutenção e a presença clara de periculum in mora reverso, determinando-se, dentre outros, a retomada dos processos em curso que tratam da questão.
III. O envio dos autos ao órgão competente do MP, para que se apure a ocorrência dos graves fatos aqui apresentados, cuja repercussão seja de sua competência.”
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Veja abaixo a íntegra da petição.
Referência: Supremo Tribunal Federal (STF).
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