Judiciário

Advogado formaliza pedido de providências no CNJ, porque não consegue receber R$ 500 mil reais em processo que envolve o BNB – causídico registrou que um estado de terror atinge o Judiciário maranhense em razão de investigações, levando a resistências injustificadas de juízes

“Ao que parece Exa., existe uma resistência injustificada por parte dos juízes nomeados com exceção de alguns de andar com o processo contra o BNB, pois se plantou um verdadeiro estado de terror dentro do judiciário em razão das investigações atuais. Neste ponto, que dizer que a culpa é do BNB que não cumpri as determinações judiciais e muitas vezes é premiados com decisões teratológicas com foi a diminuição das astreintes pelo TJMA, com crítica do STJ no voto do Ministro Relator.”  

O registro acima é do jurisdicionado Fernando Ribeiro da Costa, feito pelo seu advogado (José Humberto Mello), atribuindo ao temor gerado nos magistrados maranhenses pela “Operação 18 minutos”, a responsabilidade por não receber alvará judicial no importe de R$ 500 mil reais, quantum que teria sido legalmente constituído em desfavor do Banco do Nordeste do Brasil.

“O autor pede a este honrado Conselho Nacional de Justiça que apure urgentemente está situação de total negligência por parte dos Juízes do Maranhão na solução do processo e que retire e redistribua os processos que envolve Fernando Ribeiro da Costa e BNB para a comarca de Recife-PE ou nomei imediatamente algum Juiz da Capital  destemido e comprometido para cumprir com o dever da prestação jurisdicional definitiva determinando o pagamento dos alvarás na forma requerida”, expressou o referido advogado.

Direito e Ordem detalha as alegações de José Humberto materializadas na sua petição protocolizada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos seguintes termos:

“Autor do processo que litiga a mais de vinte anos com o BNB -Banco do Nordeste do Brasil – e com mais de seis anos de trânsito em julgado, vem tentando a muitos anos executar o cumprimento de sentença e obrigação de fazer sem nenhuma efetividade, já saíram duas juízas por suspeição, inclusive a última denunciada pelo fato de não atender aos despachos virtuais e presenciais do advogado que subscreve e o desfecho óbvio foi o indeferimento da pretensão, não bastou que pela segunda vez que o advogado despachou com o Desembargador Corregedor Geral de Justiça pedindo providências certamente depois de cobrada saiu do processo deixando de despachar os alvarás.

O fato é que estamos tentando despachar um alvará a mais de cinco meses e com trânsito em julgado no STJ sobre as astreintes, que o TJMA diminuiu para R$ 500.000,00, sendo depositada a quantia desde abril de 2024, com três petições nos autos e a juíza sequer atendia os pedidos de despacho virtual e presencial (Processo 0000366-24.2024.2.00.0810).

Em setembro de 2024, a CGJ nomeou outro Juiz Dr. Paulo Assis da comarca de Vargem Grande, tentou contato na secretaria, mas informaram que deveria ser agendado pela secretaria da 2ª Vara de Chapadinha por e-mail, porém sem resposta, ato continuo foi endereçado ao Juiz nomeado, através whatsaap , pedido para despachar o Processo nº 0801568-42.2018.8.10.0031, a fim de liberar o alvará e o Processo nº 0801573-64.2018.8.10.0031 (liquidação de sentença), onde foi aberto dois prazos pelo Juízo para o banco se manifestar sobre o laudo pericial. Memorial em anexo enviado para Dr. Paulo.

Em resposta o magistrado consignou que não tinha conhecimento da nomeação e que tinha mais de 1300 processos e feitos eleitorais e logo disse que iria demorar para analisar, novamente fizemos reclamação à CGJ e até agora nada, a resposta é que está em tramitação.

Esclarece que o autor já fez reclamação à Ouvidoria do TJMA e Corregedoria Geral de justiça sem nenhuma efetividade.

Ao que parece Exa., existe uma resistência injustificada por parte dos juízes nomeados com exceção de alguns de andar com o processo contra o BNB, pois se plantou um verdadeiro estado de terror dentro do judiciário em razão das investigações atuais. Neste ponto, que dizer que a culpa é do BNB que não cumpri as determinações judiciais e muitas vezes é premiados com decisões teratológicas com foi a diminuição das astreintes pelo TJMA, com crítica do STJ no voto do Ministro Relator.       

Dada a condição de atrasos, prejuízos, morosidade, falta de efetividade condução e tratamento desproporcional por parte dos últimos magistrados nomeados para presidir os processos envolvendo o autor e o BNB.

Urge esclarecer, que o autor protocolou outra reclamação junto a CGJ-TJMA e a resposta é que está tramitando.

O fato é que o valor R$ 500.000,00 depositado e transitado em julgado (STJ), constitui verba alimentar que muita falta está fazendo ao advogado e a parte que estão atolados em dívidas e não conseguem efetividade do TJMA, hoje ligamos até para a Presidência que nos informou que temos que aguardar, MAS A PERGUNTA É ATÉ QUANDO?

É um verdadeiro é um desserviço a sociedade e um absurdo jurídico o que está havendo nesse processo nem o Tribunal consegue resolver a questão dada a indiferença dos juízes de primeiro grau. Não há parâmetros para descrever essa chicana e morosidade. Imaginem um servidor sem receber a mais de seis meses.

O autor pede a este honrado Conselho Nacional de Justiça que apure urgentemente está situação de total negligência por parte dos Juízes do Maranhão na solução do processo e que retire e redistribua os processos que envolve Fernando Ribeiro da Costa e BNB para a comarca de Recife-PE ou nomei imediatamente algum Juiz da Capital  destemido e comprometido para cumprir com o dever da prestação jurisdicional definitiva determinando o pagamento dos alvarás na forma requerida.”

Veja abaixo a íntegra da petição inicial que deflagrou o pedido de providências.

Referências: Jurisdicionado Fernando Ribeiro da Costa, advogado José Humberto Mello e Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Alex Ferreira Borralho

Alex Ferreira Borralho é advogado e exerce suas atividades advocatícias, principalmente, nas áreas cível e criminal. Idealizou o Instagram Direito em Ordem em 03.01.2022, criando um canal de informações que busca transmitir noticias relevantes de forma sucinta, de entendimento imediato e de grande importância para a sociedade, o que foi ampliado com publicações de artigos semanais no Jornal Pequeno, todos os sábados e nos mais variados meios de comunicação. Esse canal agora é amplificado com a criação do site Direito e Ordem, que deverá pautar, especialmente, os acontecimentos do Poder Judiciário do estado do Maranhão, levando, ainda, ao conhecimento de todos informações sobre episódios diários no âmbito dos tribunais, dos escritórios de advocacia e do meio político e social.
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