Judiciário

CNJ ignora decisão do TJMA e inicia julgamento sobre irregularidade de pregão sobre iPhones. Plenário já tem 3 votos favoráveis a suspensão

Decisão do desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho, de revogação do pregão eletrônico, não foi levada em consideração pelo Corregedor Nacional de Justiça e nem pelos conselheiros que já votaram.

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O Plenário do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou o julgamento sobre o referendo da liminar concedida pelo Corregedor Nacional de Justiça (Ministro Mauro Campbell Marques), que suspendeu o Pregão Eletrônico SRP de nº 90.010/2025, cujo objeto consiste na aquisição de 50 (cinquenta) smartphones tipo 1, modelo de referência Iphone 16 Pro Max pelo Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (TJMA).

A continuidade desse julgamento ocorre, mesmo após o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão (desembargador José de Ribamar Froz Sobrinho) ter informado Mauro Campbell sobre a revogação do mencionado pregão eletrônico.

Em seu voto o Corregedor Nacional de Justiça ressalta que “a plausabilidade do direito decorre do fato de que o processo licitatório voltado para a compra de celulares de última geração, possivelmente o mais caro do mercado, e em quantidade que supera em 40% o número de desembargadores, sem a demonstração de clara necessidade técnica de tais aparelhos, afronta, em tese, princípios previstos no artigo 37 da Constituição Federal.”

Direito e Ordem destaca que se o objetivo da revogação do pregão eletrônico foi o de ensejar a perda superveniente de interesse em relação ao julgamento do referendo da liminar pelo Plenário do CNJ, que tal “estratégia”, pelo menos até a data e horário desta postagem, não está funcionando.

Já acompanharam o voto do ministro Mauro Campbell, que foi lançado pela ratificação da liminar, os conselheiros Rodrigo Badaró e Pablo Coutinho Barreto.

O site está à disposição dos interessados para postagem de qualquer manifestação.

Veja abaixo a íntegra do voto do Corregedor Nacional de Justiça e o status do julgamento.

Referência: Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Alex Ferreira Borralho

Alex Ferreira Borralho é advogado e exerce suas atividades advocatícias, principalmente, nas áreas cível e criminal. Idealizou o Instagram Direito em Ordem em 03.01.2022, criando um canal de informações que busca transmitir noticias relevantes de forma sucinta, de entendimento imediato e de grande importância para a sociedade, o que foi ampliado com publicações de artigos semanais no Jornal Pequeno, todos os sábados e nos mais variados meios de comunicação. Esse canal agora é amplificado com a criação do site Direito e Ordem, que deverá pautar, especialmente, os acontecimentos do Poder Judiciário do estado do Maranhão, levando, ainda, ao conhecimento de todos informações sobre episódios diários no âmbito dos tribunais, dos escritórios de advocacia e do meio político e social.
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